Trabalhar com Literatura Infantil traz possibilidades efetivas de associar aspectos cognitivos e emocionais, tornando as linguagens múltiplas a ela ligadas experiências que permitem às crianças desenvolverem sua inteligência, criatividade e sociabilidade. Assim, ela contempla de forma plena os objetivos que a Educação Infantil propõe. Conhecendo toda essa potencialidade, considero urgente transformar isto em práticas que privilegiem a descontração, a alegria e o prazer.
A constante procura de novas informações sobre um tema de conhecida importância é fundamental para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico. Esta postura não deve ser diferente quando lidamos com a Literatura Infantil. Aprofundar o embasamento teórico permite ampliar a visão que se tem, descobrindo inúmeras possibilidades de novos temas, enfoques e aplicações. Também a segurança de poder experimentar novas técnicas e realizar uma avaliação qualificada das atividades que foram desenvolvidas é obtida através deste aprofundamento. Isto, por conseqüência, otimizará toda a ação educacional, conforme Kaercher (2001, p.82) destaca:... ... o que iremos ou não fazer com as nossas crianças – no que diz respeito ao trabalho com leitura e literatura – é, fundamentalmente, uma escolha teórica.Uma escolha que estará embasada no modo como concebemos o desenvolvimento da criança e na importância que damos à nossa ação pedagógica diária.
A constante procura de novas informações sobre um tema de conhecida importância é fundamental para o desenvolvimento de um trabalho pedagógico. Esta postura não deve ser diferente quando lidamos com a Literatura Infantil. Aprofundar o embasamento teórico permite ampliar a visão que se tem, descobrindo inúmeras possibilidades de novos temas, enfoques e aplicações. Também a segurança de poder experimentar novas técnicas e realizar uma avaliação qualificada das atividades que foram desenvolvidas é obtida através deste aprofundamento. Isto, por conseqüência, otimizará toda a ação educacional, conforme Kaercher (2001, p.82) destaca:... ... o que iremos ou não fazer com as nossas crianças – no que diz respeito ao trabalho com leitura e literatura – é, fundamentalmente, uma escolha teórica.Uma escolha que estará embasada no modo como concebemos o desenvolvimento da criança e na importância que damos à nossa ação pedagógica diária.
Seja qual for a freqüência com que as atividades de contação de histórias acontecem, uma preocupação para que estes momentos sejam significativos para as crianças e não apenas um “passatempo” ou um “tapa-buraco” na rotina. Atingir este objetivo relaciona-se, sim, com a freqüência, mas não apenas com ela. Como em outras situações (pedagógicas ou não), muitas vezes percebe-se que as professoras debatem-se quanto à dicotomia quantidade x qualidade, com prevalência da quantidade. Tal prevalência, de certa forma, retoma a questão anterior, já que os teóricos da Literatura Infantil preconizam o contato diário com os livros e com as histórias. Abramowicz e Wajskop (2001, p. 68) ilustram isto: O contato das crianças com os livros e as histórias são essenciais. A educadora pode contar e ler histórias. A educadora deve organizar estes momentos. Desde pequenas, as crianças devem ouvir histórias contadas e lidas, assim como devem ser incentivadas a manusear livros
Da mesma forma Kaercher (2001, p. 82-83) assegura:
Portanto, acredito que somente iremos formar crianças que gostem de ler e tenham uma relação prazerosa com a literatura se propiciarmos a elas, desde muito cedo, um contato freqüente e agradável com o objeto livro e com o ato de ouvir e contar histórias, em primeiro lugar e, após, com o conteúdo deste objeto, a história propriamente dita – com seus textos e ilustrações.Isso equivale dizer que tornar o livro parte integrante do dia-a-dia das nossas crianças é o primeiro passo para iniciarmos o processo de sua formação como leitores.
Portanto, acredito que somente iremos formar crianças que gostem de ler e tenham uma relação prazerosa com a literatura se propiciarmos a elas, desde muito cedo, um contato freqüente e agradável com o objeto livro e com o ato de ouvir e contar histórias, em primeiro lugar e, após, com o conteúdo deste objeto, a história propriamente dita – com seus textos e ilustrações.Isso equivale dizer que tornar o livro parte integrante do dia-a-dia das nossas crianças é o primeiro passo para iniciarmos o processo de sua formação como leitores.
Contar histórias representa sempre um momento de muita criatividade, e esta é compartilhada entre a professora e as crianças que participam. O uso de recursos variados permite que esta cumplicidade criativa se evidencie, já que o contato e o manuseio destes recursos traz para o mundo concreto aquilo que estava antes apenas no imaginário da história. Os fantoches (recurso indicado como favorito entre as professoras) trazem ainda a possibilidade de incorporação de características e ações, não só dos personagens da história, mas também das crianças. Ao compreender estas possibilidades, a professora vai ampliando a diversidade de recursos utilizados e enriquecendo suas atividades. Coelho (2002, p. 46) lembra da importância de escolher adequadamente as técnicas e recursos:
... cada apresentação tem vantagens especiais, corresponde a determinados objetivos e saber escolher o recurso é fundamental. As formas de apresentação devem ser alternadas e definidas, dependendo do local e das circunstâncias.
Especificamente sobre fantoches e bonecos Rios (apud Barcellos e Neves, 1995, p. 65) observa:Construir e manipular bonecos são atividades que proporcionam grande prazer, além de serem fatores de desinibição, integração no grupo social e especificamente dentro da escola constituem estratégia eficaz para o desenvolvimento de habilidades e fixação de conhecimentos multidisciplinares.
O trabalho com a literatura infantil deve representar um desafio do qual todas as educadoras não devem se esquivar, mesmo que haja insegurança sobre como desenvolvê-lo. Este é um tema que pode muito bem ser trabalhado ao longo de todo o ano e de inúmeras discussões entre as professoras.Oliveira (1996, p. 27) , ao afirmar:A literatura infantil deveria estar presente na vida da criança como está o leite em sua mamadeira. Ambos contribuem para o seu desenvolvimento. Um, para o desenvolvimento biológico: outro, para o psicológico, nas suas dimensões afetivas e intelectuais.
A literatura infantil tem uma magia e um encantamento capazes de despertar no leitor todo um potencial criativo.É uma força capaz de transformar a realidade quando trabalhada adequadamente com o educando.
A literatura infantil tem uma magia e um encantamento capazes de despertar no leitor todo um potencial criativo.É uma força capaz de transformar a realidade quando trabalhada adequadamente com o educando.
Pretendo, assim, continuar a refletir com vocês no sentido de cada vez mais precisamos compreender e utilizar esta importante dimensão que a literatura infantil traz para a Educação e colaborar neste processo sugerindo um aprofundamento sobre estas temáticas e compartilhar sugestões de livros, histórias e atividades, buscando aprofundar conhecimentos teóricos e traduzi-los em práticas e me disponibilizando para a realização de oficinas sobre literatura infantil em sua instituição . Da troca constante de experiências e da prática diária podem se desenvolver valiosas idéias que, com a participação e envolvimento das crianças e de seus responsáveis, incrementem a ação pedagógica e facilitem atingir as metas educacionais estabelecidas.
É fundamental que nós, educadoras, estejamos constantemente vinculadas à realidade que nos cerca e aos referenciais teóricos que nos auxiliam a interpretar e ressignificar tal realidade. A pesquisa é, assim, elemento necessário de um planejamento, pois promove a reflexão sobre a ação através destes referenciais.
Deixarei sugestões nas próximas postagens de atividades relacionadas a literatura infantil (técnicas,recursos etc) para vocês utilizarem em suas realidades que atuam!
Um grande abraço
Vera Rigo
REFERÊNCIAS
ABRAMOVICH, Fanny. Literatura Infantil: Gostosuras e Bobices. 5 ed. São Paulo: Scipione, 2001.
ABRAMOWICZ, Anete; WAJSKOP, Gisela. Educação Infantil: Creches – Atividades para Crianças de Zero a Seis Anos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2001.
ABRAMOWICZ, Anete; WAJSKOP, Gisela. Educação Infantil: Creches – Atividades para Crianças de Zero a Seis Anos. 2 ed. São Paulo: Moderna, 2001.
BARCELLOS, Gládis Maria Ferrão; NEVES, Iara Conceição Bitencourt. A Hora do Conto: da Fantasia ao Prazer de Ler. Porto Alegre: Sagra-Luzzatto, 1995.
COELHO, Betty. Contar Histórias: Uma Arte sem Idade. 10. ed. São Paulo: Ática, 2002.
KAERCHER, Gládis Elise. E Por Falar em Literatura… In: CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis. (org) Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: ARTMED, 2001.
OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Leitura Prazer: Interação Participativa da Criança com a Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Paulinas, 1996.
COELHO, Betty. Contar Histórias: Uma Arte sem Idade. 10. ed. São Paulo: Ática, 2002.
KAERCHER, Gládis Elise. E Por Falar em Literatura… In: CRAIDY, Carmem; KAERCHER, Gládis. (org) Educação Infantil: Pra que te quero? Porto Alegre: ARTMED, 2001.
OLIVEIRA, Maria Alexandre de. Leitura Prazer: Interação Participativa da Criança com a Literatura Infantil na Escola. São Paulo: Paulinas, 1996.
(Parte de uma uma temática investigativa retirada dos relatórios de Estágios I e II- Educação Infantil/Anos Iniciais do curso de Pedagogia da Ulbra/Canoas-RS no ano de 2006/2007 e apresentado no Seminário Integrador para a conclusão das disciplinas.Hoje este artigo faz parte de um material de apoio ao Projeto "Era uma Vez...O Prazer de contar e ouvir histórias!")
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